quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Muito.

Eu amo que eu sinta tanto e tão profundamente, que eu transforme as belas pequenas coisas em infinitos, que eu aceite a intensidade como parte de mim. Eu amo mergulhar de cabeça nos mares de incerteza da vida e amo sentir o vento nos cabelos de quando eu solto o freio; amo fechar os olhos e lembrar dos cheiros, dos gostos e das cores desse meu veneno anti monotonia. Eu amo me sentir meio Vinícius, desejando que não seja eterno, mas infinito enquanto dure. Ah, eu amo que o tempo nos condene a tão pouco tempo e a vida me traga e leve as pessoas, me permitindo aproveitar cada segundinho dessa intensidade, sabendo que tudo passa.
Eu amo não conhecer o meio-termo.
E, às vezes, me odeio por isso.