sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Medo, sim.

Tenho um pouquinho de medo de altura, confesso. Morro de medo de muitas formigas juntas e desses insetos nojentos dos quais mulheres tem medo mesmo. Tenho medinho de falar em público e tremo só de pensar em sofrer acidentes que me deixem com seqüelas muito limitadoras, tipo perda do movimento de membros ou perda de algum dos sentidos. Mas nada disso me dá medo o suficiente a ponto de me impedir de agir. Meu medo de altura ou de acidentes nunca vai me impedir de fazer loucurinhas, tipo pular de um avião; meu medo de formigas nunca vai me impedir de fazer trilhas em lugares com aquelas formigas vermelhas e enormes que te comem vivo; meu medo de falar em público nunca vai me impedir de me expressar, com todo o pulmão que eu tiver, enquanto eu tiver o que dizer.
Mas meu pavor de fins já me privou de começos.
Me privou por tempo demais.