domingo, 29 de agosto de 2010

Fail.

A sensação é... O fato é que eu fiz várias coisas que não devia e não me levei a sério por muito tempo achando ser imune às conseqüências, ou, no mínimo, achando que as conseqüências não iriam me afetar tanto assim.
Afetaram.
Me preocupa que todas as nossas decisões tenham repercussão na nossa vida. todas elas. Eu achava que sabia o que tava pra vir, mas aconteceu que na primeira aula, eu vi esses três meses se transformando no monstro de sete cabeças que ele é pra mim agora.
A sensação é de surpresa. Mesmo que eu não estivesse surpreendida com os números que apareceram na tela do meu computador às 17:30h do dia 25. Mesmo que eu não estivesse surpresa com a ausência do meu nome na lista de aprovados e mesmo que eu não esteja surpresa com as comemorações popping no meu orkut.
Eu me surpreendi com.
Eu me assustei, eu acho. só.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

É uma pena ser preciso prender o choro para aguar o bom do amor. Tudo dentro de mim se contorce de dor nesse momento, exceto a parte que ouve que eu te faço tão bem estando assim.
Me perdoe por me sentir só.


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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Edemonia

Esse era o título de um post que eu iria escrever. Quando eu abri o aplicativo do ipod, ele já estava aí, com toda a sua ironia. Edemonia é a palavra mais próxima de felicidade que existe no idioma grego, é o ápice das conquistas do ser humano, o mais preenchido e contente que um indivíduo pode ser. É nos meus olhos vermelhos e inchados que repousa a ironia dessa palavra sequer existir.
Não sei ser senão assim: melancólica. Não sei não ser só.

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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ps

I miss just about everything.

Nunca aprendi a dizer adeus

Nem a lugares, nem a coisas, nem a pessoas que amava. Sempre me deixei ausente ou fui embora sem aviso, por mais consciente do quanto isso é pior do que dizer adeus. Talvez eu nunca tenha aceitado o significado do fim, ou talvez eu tenha dramatizado muito mais do que deveria sobre isso também. Ou talvez eu não queira ser passageira pra ninguém e não queira perder ninguém nessa vida.

Mas eu não quero ser senão eterno.
Que os séculos apodreçam e não reste mais do que uma essência
ou nem isso.
E que eu desapareça mas que fique este chão varrido por onde passou uma sombra
e que não fique o chão nem fique a sombra
mas que a precisão urgente de ser eterno bóie como uma esponja no caos
e entre oceanos de nada
gere um ritmo.


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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

É a verdade o que assombra

Não sou escravo de ninguém, ninguém é senhor do meu domínio. Sei o que devo defender e, por valor, eu tenho e temo o que agora se desfaz.
Viajamos sete léguas por entre abismos e florestas.
Por Deus, nunca me vi tão só!
É a própria fé o que destrói. Estes são dias desleais.

Sou como todas as outras.

Não me importo em me esconder na multidão, em ser invisível. Não nasci para ser diferente e pra me destacar como pessoa única e extraordinária. Sou normal, sou como todas as outras mulheres no mundo.