quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Trinta de dezembro. (Random Thoughts of a day like others.)

Véspera de ano novo. Selton Mello nasceu nesse dia também, sabia? acabei de descobrir no Google. E ele é, you know, bem sucedido e tal - talvez ser capricorniana tenha seu lado bom. Na descrição do meu signo é dito que eu sou o exemplo de responsabilidade, de fidelidade à tradições, de individualista e solitária. Mas meu ascendente é em aquário, o que aparentemente significa que eu sou inventiva, idealista e independente, que sou rebelde por natureza, que sou divertida. Então eu acho que posso culpar a astrologia pelas minhas contradições, né? Acho que eu sou tipo povos da antiguidade que gostavam de achar razões no céu ou no plano espiritual pra coisas que aconteciam todos os dias, na Terra; sempre fui assim, nunca quis aceitar muito bem os átomos e a cientificidade da vida; acho mais bonito pensar que somos seres completos, apesar de mal compreendidos, e não que somos todos a reunião de pedacinhos invisíveis ao olho nú. Eu gosto de pensar que eu sou completa, só não experimentei todas as possibilidades de mim mesma ainda. Prepotente, né? Soava um pouco menos na minha cabeça; Não sou nada prepotente, essa é a verdade. Sou super insegura, um dia sem ouvir a voz dele ainda me deixa louca e preocupada, como se fosse a primeira semana, como se ele nunca tivesse dito que me ama. Como se amor não fosse uma palavra se quatro letras de um tamanhoo gigantesco, colossal. Como se amor não significasse tudo o que significa. E às vezes eu penso que a gente fala tanto de amor nesse planeta que parece que amor é difícil, quase um fardo; parece que amor só acontece uma vez na vida e atinge como um raio, que dói como dói uma flechada, um tiro. Ah, céus, parem de iludir a coletividade, amor é tão fácil, tão sereno. E, quer saber? talvez seja essa a diferença entre esse ano e o anterior, e o anterior e, aliás, todos os outros dezesseis anos da minha vida: não que a minha vida hoje se resuma a esse meu amor (Ai, meu deus, no way, me amo demais pra amar outra pessoa mais do que a mim mesma. That's for sure.), mas é que hoje alguém me implorou, me chantegeou pra me ver, me ligou pra dizer que me ama como eu sou. Just as I am.
That's right, morra de inveja. hahaha

Só falei besteiras, estou consciente. Só falei das coisas com as quais eu não tenho que me preocupar, com as quais a vida pode fluir no ritmo que eu preciso, que eu adoro. Falei daquilo que eu quero que reja meu dia. MEU dia.