domingo, 5 de setembro de 2010

A linha tênue entre a vida e a ausência dela.

minha mãe (e a torcida do flamengo) acredita que a morte é a pior coisa, sempre. Eu não acreditava, mas hoje a capa do correioweb era "cinco pessoas morrem em acidentes de trânsito nesse fim de semana.". Encarando com muito mais pessoalidade que uma reportagem de jornal suporta, eu tomei todas as dores de quem morre e de quem "mata", acidentalmente. Delicado demais para ser discorrido nesse momento e nesse lugar, o tema deste post tem apenas uma finalidade: te(me) lembrar de que a vida é frágil. Frágil demais.
Essa é a razão para eu não acreditar em hedonismo e vertentes. Não acho que a gente tenha nascido com um rumo traçado, tampouco, no entanto, com o único intuito de aproveitar o presente como única possibilidade; Não acredito que tenhamos a tal missão divina, mas acredito menos ainda que vivamos sem justificativa, pra razão alguma.
Nem os acidentes, e principalmente esses, são ausentes de repercussão. Se eu sou um acidente de massas universais que se colidiram (e whatever), eu carrego comigo uma reação.