Passei a última semana elogiando Brasília. Me lembrando o quão lindo é passar pela Ponte JK todos os dias, ver o congresso nacional bem ali do lado. Atravessar o Eixinho e ver todos os prédios iguaizinhos, alinhadinhos com todas as árvores iguaizinhas. Me lembrei de como era caminhar por essa cidade, atravessar o Eixão ouvindo Legião Urbana e me sentir parte dessa história que Brasília é, mesmo que tão nova. Sou parte da cidade mais diferentona do mundo, sou uma das primeiras gerações da capital do Brasil, uma das primeiras a dar identidade à cidade branca, a deixá-la um pouco menos fria.
E duvidei por um momento da minha vontade de ir embora.
Não é por falta de amor, mas porque ficar dando voltas no passado me faz ficar no passado também.
Há 2 anos