sexta-feira, 27 de julho de 2012

O amor que trago, que não deixo

Comecei o dia lembrando de como foi acordar naquele hotel. Tínhamos vista pro mar, tínhamos todo o tempo do mundo. Você dizia que se eu tivesse que ir embora pela manhã, você não deixaria: me enrolaria no teu corpo e me prenderia com toda a força.
 Eu nunca quis ir embora.
Agora eu estou em Brasília, e temos um oceano nos separando. Um oceano e uma vida. Minhas coisas estão espalhadas pelo chão do quarto que eu já não quero ocupar, meus olhos assistem todos os dias ao pôr-do-sol desse lado do mundo, mas ainda não cheguei. Ainda estou em um dia de sol na Tossa de Mar. Ainda estou com você.
Sempre vamos estar em Barcelona.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

B,

Existem mil coisas que quero te dizer, que pensei em te contar enquanto em Londres eu tomava meu chá inglês. Chá preto, meu tipo de chá. Vou voltando pra mim também, b, conforme vou me aproximando do Brasil e de tudo que deixei aí; e a chuva que caía aqui devia ser a mesma que caía aí, pra nos lembrar que mesmo com o oceano que nos separa, a gente divide o mesmo mundo.
Nunca duvidei que teu amor era tua sorte. E teu amor me é inspiração também.