Estou em milhares de pensamento e especulações sobre o que há de ser a partir de agora.
Vi um vídeo chamado The Secret Power of Time hoje, dizia que (tradução) existem 6 principais zonas do tempo em que as pessoas vivem, 2 focam no passado, 2 focam no presente e 2 no futuro.
As pessoas que se focam no passado, (a) ou tendem a se lembrar do bons e velhos tempos: dos sucessos, dos aniversários, mantém álbuns de família, mantém rituais de família... Sendo chamados de past positives (passado positivos?), (b) ou tendem a se lembrar apenas dos arrependimentos, das falhas e de todas as coisas que deram errado. Sendo chamados de pessoas past negatives (passado negativos?).
Depois, existem as duas formas de se orientar pelo presente: O primeiro é sendo hedonístico: quando você vive o prazer e evita dor. Neste caso, você procura conhecimento, procura sensações. O segundo é acreditando que a vida não é como planejada, afinal, você é condenado pelos diversos fatores que atuam na sua vida: religião, pobreza...
E a maioria de nós é orientada pelo futuro, nós aprendemos a trabalhar ao invés de brincar, aprendemos a resistir às tentações. A outra forma de ser future oriented é, dependendo de sua religião, acreditando que a vida começa depois da morte do corpo mortal. Se você é orientado pelo futuro, você precisa lembrar de que quando você toma uma decisão, ela vai trazer conseqüências, por exemplo, se a inflação está alta, você não vai colocar dinheiro no banco, porque você não pode confiar no futuro.
Uma coisa interessante é que, em teoria, quanto mais perto você está do equador, mais orientado pelo presente você é, porque você está em um ambiente em que o clima não muda, e isso te dá uma noção de mesmice, ao invés de mudanças.
Outra é que protestantes em qualquer lugar possuem uma maior produção em relação aos países católicos, isso porque na tradição protestante as pessoas trabalha para serem bem sucedidos e demonstrarem que são o povo escolhido de deus, enquanto os católicos perpetuam a sua posição tradicionalista.
Enfim, o meu ponto é: qual é a orientação do tempo que realmente deveríamos ter? Nós nascemos todos hedonistas, procurando prazer e evitando dor involuntariamente, então o que há de mal em continuarmos inconsequentes e temporariamente satisfeitos? Ou será que na verdade, como animais sociais, somos obrigados a adaptarmos nossa orientação de tempo de acordo com a evolução das relações socias - o que, em um âmbito menos pessoal evitaria N conflitos entre nações.- e que, ao mesmo tempo, nos obriga a pensar mais rápido, procurar mais informação, passar o quanto antes no vestibular...?